Procrastinação: deixar para amanhã o que poderia ser feito hoje!

Procrastinação: deixar para amanhã o que poderia ser feito hoje!
No título deste texto sobre procrastinação, a ideia básica do referido dilema foi
simplificada através da alteração de um velho dito popular. E, na verdade, é
exatamente isso que uma pessoa procrastinadora faz: adia uma ação.
Contudo, existem vários motivos para isso acontecer e existem várias
consequências enquanto (e após) esse “adiamento” ocorre.
Pense bem: adiar algo por um motivo específico, em um momento específico, é
aceitável e justificável. Todavia, os procrastinadores crônicos, tendem a fazer
isso com grande habitualidade. Para piorar, toda vez que eles procrastinam,
mesmo que sejam atingidos por um alívio momentâneo, vão de encontro ao
estresse, por conta de um sentimento de culpa, de vergonha e por outros
fatores igualmente preocupantes. E essa procrastinação pode ter diversas
origens…
A procrastinação e a saúde da mente
De acordo com muitos estudos, as causas da procrastinação podem ser
fisiológicas ou psicológicas. Nos casos físicos, a grande maioria dos
problemas, ocorre por conta de problemas com a região do Córtex pré-frontal,
que entra em um embate com o sistema límbico, já que o primeiro é
responsável pelo planejamento das ações e o segundo por buscar os prazeres
inerentes às atitudes procrastinadoras.
Em contrapartida, quando observamos pelo ponto de vista psicológico, a
procrastinação pode ter várias origens e interpretações, como por exemplo, ser
vista como uma atitude decorrente de uma mentalidade autodestrutiva.
De qualquer modo, os principais casos apontam que a procrastinação guarda
relação direta com a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima. Isto é,
temos aqui uma questão que pode realmente estar aliada a uma desordem
mental que age de forma prejudicial.
Assim, quando a procrastinação surge, é necessário avaliar suas causas e
buscar por novas formas de alcançar a execução completa dos próprios
projetos, já que ela pode ser um indício de questões psicológicas mais graves.
De qualquer forma, a terapia é altamente indicada, já que ela pode se
transformar em uma excelente ferramenta para que a pessoa procrastinadora
possa começar a adotar novas posturas diante das situações, superar medos e
ansiedades.
Sendo assim, monitorar as atitudes procrastinadoras e procurar por ajuda
quando elas se tornarem excessivas, e injustificáveis, é a forma de promover a
manutenção de uma boa qualidade de vida.