A exterogestação é um período que se inicia logo após o parto e engloba a falta de percepção
inicial do bebê sobre o fato de o mesmo ter deixado o útero. Dessa forma, esse é um período
de compreensão, respeito e favorecimento para com o bebê diante dessa mudança, bem
como um momento de criação de vínculo mãe-bebê e bebê-mãe.
Normalmente esse período leva cerca de três meses em média. É como uma gestação fora do
útero, onde a mãe poderá proporcionar acolhimento e conforto a esse bebê simulando
situações que o remetam ao útero materno.
Algumas formas de proporcionar isso ao bebê são:
-amamentação em livre demanda: No útero sempre que o bebê sentia fome, tinha as
suas necessidades providas através do cordão umbilical, sem que isso exigisse nenhum
esforço de sua parte.
-aproximação corporal: A aproximação proporciona o contato de pele e calor entre
mamãe e bebê, mas também pode ser feita com sling que aproximará a cabeça do
bebê ao coração da mãe, relembrar os com o bebê, como carrega-lo em sling;
-enrolar o bebê em uma mantinha: ajuda o bebê a sentir-se mais confortável pois
remete a limitação de espaço anterior;
-reprodução de sons que lembrem o barulho uterino: Com uma busca rápida, você irá
descobrir diversas opções desse áudio já disponível na internet;
-balanços em rede: ou opções de movimento leve e repetido;
-banho de balde: água quentinha e corpo quase imerso também irão lembrar a
condição anterior. O contato com a água é tranquilizante para o bebê.
Esses cuidados provenientes da exterogestação favorecem a “criação com mais apego”, que é
o nome designado a um conjunto de ferramentas utilizadas pelos pais diante da criação dos
filhos que tem como princípios fundamentais a criação amorosa, atendendo de forma
consistente as necessidades do filho.
Além disso, acabará gerando essa transição de forma congruente e não como uma ruptura
para a criança que poderia causar prejuízos na segurança e na confiança desde muito cedo.